quatro estúdios não sobrepostos com autonomia e usos diversificados.
plena acessibilidade viária para cargas e descargas de veículos pesados de média e de grande dimensão, na envolvência dos estúdios.
(…)
quatro estúdios não sobrepostos com autonomia e usos diversificados.
plena acessibilidade viária para cargas e descargas de veículos pesados de média e de grande dimensão, na envolvência dos estúdios.
uma galeria pedonal que comunica com todos os espaços do PARQUE DE PRODUÇÃO AUDIOVISUAL e oferece aos estúdios, por desnivelamento, condições de privacidade e de exploração excelentes.
com a agregação dos dois lotes o lugar identifica-se reconhecível e qualificado: um “campus”!
a alameda, central e ampla, acolhe o canal de drenagem, elemento de valor primário que se conserva e valoriza.
a alameda e a galeria são o nervo da vida colectiva do “campus”, concentração do movimento, do encontro e da visibilidade da sua substância.
duas “bolas de cristal” multimédia: uma aloja o lounge vip, a outra acolhe as recepções.
o estúdio A, a poente, de maior dimensão, crava-se a topo na encosta, desafiando os sistemas geológico e gravítico.
os estúdios B e C, centrais e de idêntica altura aparente, repousam serenos e ordenados nas plataformas mais suaves e de menor declive.
o estúdio D, a nascente, descola-se da anterior ordem e anuncia o vale da ribeira de Barcarena, cujas margens o edifício do auditório e dos autores e guionistas energicamente questiona e provoca.
a sua arquitetura capta a espacialidade do vale da ribeira e absorve-a, como uma esponja.
a natureza desenha o edifício que a envolve e a acaricia, desfragmentando-se.
o terraceamento delicadamente modelado, a margem construída como um passeio arborizado, o desvio da torrente de água fluvial e o seu controlo em geométricas caldeiras, a cuidadosa composição arquitectónica dos volumes edificados industriais, são os grandes temas que descrevem a Fábrica da Pólvora, mas que poderão igualmente descrever o “campus”.
um contributo para a recuperação do vale da ribeira de Barcarena, restituindo o seu sentido natural e cultural.
o projeto atende à capacidade da arquitetura excitar a criatividade e oferecer o conforto e releva a posição que a SP TELEVISÃO conquistou, desenhando uma “referência para o século XXI”, no âmbito da sustentabilidade ambiental, da eficácia, da inovação e da tecnologia.